“A segurança de Sergipe foi abandonada por uma década”, analisa Alessandro Vieira

Pré-candidato ao senado concedeu entrevista ao Portal SergipeNet.


14/05/2018 08:46

O delegado Alessandro Vieira, pré-candidato ao senado pela REDE, concedeu entrevista ao programa Dialoga Sergipe, do Portal Sergipenet, e destacou o seu perfil político, sua trajetória e o que defende enquanto pré-candidato. 

Alessandro defende a renovação política, como uma prestação de serviços à comunidade, pois em seu ponto de vista, políticos tradicionais tornaram essa atividade uma mera profissão, buscando nela sua forma de subsistência ou de enriquecimento. Por essa razão, passam a se submeter ou a patrocinar qualquer tipo de acordo ou esquema ilícito para se manter no poder de forma prolongada.

O Delegado disse que optou pela filiação à Rede Sustentabilidade pelos valores defendidos em seu estatuto. “Garante uma liberdade para os seus integrantes e garante princípios que para mim são essenciais, no ponto de vista da ética e do financiamento limpo das campanhas, e como eu investiguei, acompanhei investigações envolvendo políticos em Sergipe, ficou muito fácil identificar e encontrar um grupamento que tivesse as qualidades morais para você fazer essa disputa sem correr risco de passar vergonha, de estar num palanque de politico envolvido com processo e envolvido com coisa errada”, destacou. 

“É um dos piores momentos da segurança pública, porque você tem uma carência de profissionais de segurança no interior. A segurança de Sergipe foi abandonada por uma década, neste agrupamento que está ai, comandado por Jackson Barreto e Belivaldo. Só agora na reta final realizou os concursos, o que se teve foi um esvaziamento da polícia, você tem cidades grandes como Ribeirópolis, por exemplo, muito mal policiada, faltam policiais, você tem varias cidades com dois policiais por turno para fazer segurança de povoados e da própria sede da cidade, isso é impossível”, comentou Alessandro.

Ainda segundo o delegado, existe carência no quadro de delegados de politica, agentes, escrivãs, soldados da polícia militar e na perícia que não está completamente formada.  “Nós sabemos que o trafico de drogas tomou conta do Brasil, o que a gente defende é a criação de um Plano Nacional de Segurança realmente organizado previsto em lei, que estabeleça metas e atribuições muito claras, começando por uma revisão das nossas forças armadas, que precisam sim ter poder de polícia na região de fronteira, para que possa impedir ou restringir a entrada de armas e drogas”, acrescentou.


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